2 motivos que os Jogos do Flamengo no Maracanã só dão preju! Mesmo na pressão…
Fonte: Lance
Apesar de a torcida ter “abraçado o time” neste início de 2019 e o Maracanã ter tido arquibancadas cheias nos jogos do Flamengo, os resultados no cofre do Rubro-Negro têm sido abaixo do esperado. Até o momento, em três jogos como mandante no estádio, contra Bangu, Boavista e Cabofriense, houve um prejuízo, somado, de R$ 176.727,98.
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Por conta disso, o LANCE! separou os motivos que mostram por que o Flamengo não tem tido lucro jogando no Maior do Mundo. Confira.
- Altas Despesas
- Gestão do Estádio
No que diz respeitos as despesas, alguns dos vilões apontados para este quociente financeiro é a taxa da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) e o custo operacional do Maracanã. Contra o Bangu, na estreia no Carioca, a receita da partida foi de R$ 1.067.172, tendo despesa de R$ 1.032.828,48. O Flamengo da Depressão ganhou por 2 a 1.
Já contra o Boavista, pela quarta rodada, duelo vencido pelo time rubro-negro por 3 a 1, teve receita de R$ 716.169 e despesa de R$ 924.271,26. Diante da Cabobriense, no último domingo, foi um total de despesa de R$ 1.018.235, 27 contra uma receita de R$ 1.059.495.
Quanto a Gestão do Estádio, Rodolfo Landim atual presidente do Flamengo demonstrou vontade de conversar com o poder público para rever o contrato que está em vigor com o Consórcio Maracanã e também querer entrar na disputa pela concessão do estádio.
O que pensa o Presidente
Índice
A segunda coisa não é especificamente neste molde de contrato, já que recentemente houve uma decisão judicial contrária ao contrato que foi assinado. É preciso conversar com o poder concedente. O que temos como pleito, e desde 2013, é de não sermos apenas os artistas.
Entendemos que sabemos e gostaríamos de operar o Maracanã. Sozinho ou em consórcio. Estive com o governador eleito (Wilson Witzel, PSC), tivemos uma longa conversa e gostei muito. Acho que tem um caminho aberto nesse sentido. Isso permitiria melhorar o contrato, ainda mais como operador.
Soluções para Flamengo da Depressão evitar prejuízo
O então candidato afirmou, à época, que a construção de um estádio próprio não estava descartada, mas garantiu que tudo seria muito bem estudado e que não faria loucuras financeiras para tal objetivo.
– Não está descartado (estádio próprio). É uma alternativa que estudaremos em paralelo, mas não faremos loucura. Um exemplo claro foi a Ilha do Urubu. Foi pedido um empréstimo de R$ 13 milhões para ter uma alternativa e jogar na Ilha do Governador. Gastamos R$ 20 milhões naquele projeto e jogamos 20 jogos. Um custo médio de investimento de R$ 1 milhão por jogo, mais o custo de operação similar ao do Maracanã, se não maior. Isso não faremos.
No fim de 2016, o Flamengo assinou uma parceria com a Portuguesa-RJ para o uso do Estádio Luso-Brasileiro, localizado na Ilha do Governador e que virou “Ilha do Urubu”. O time mandou alguns jogos no local em 2017, mas, no começo de 2018, um acidente derrubou torres de iluminação fez com que o clube não pudesse usar o estádio.
Política de Preços de Ingressos no Flamengo da Depressão
lém disso, na mesma entrevista, Landim afirmou que a situação financeira pela qual o Flamengo passa atualmente permite que o clube possa ter uma política de preços de ingressos mais baixos para ter casa cheia.
– A situação que o Flamengo vive hoje é diferente. Teremos R$ 600 milhões de caixa e tivemos receitas adicionais não previstas com vendas de jogadores, que acresceu no fluxo de caixa cerca de R$ 90 milhões. A receita do Flamengo é muito maior do que isso. O que entendemos, hoje, é que o benefício que teremos ao ter o estádio cheio, empurrando o time, compensa reduzir o preço do ingresso e manter o estádio lotado o tempo todo .